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Se você gosta de cachorros mas tem dificuldade de entendê-lo ou de como dar um sermão que ele entenda a razão (alguma traquinagem, claro), este post te ajudará um pouco.
Bem, seres humanos falam por palavras, fato. Cães se expressam por latidos e movimentos do corpo.
Vocabulário Canino:
Latidos: "Atenção!"
Ganidos: "Cuidado."
Traseiro p/ cima: "Quero brincar."
Encarada olho a olho, às vezes seguidas por um rosnado: "Pretendo atacá-lo."
Para ensiná-lo use um tom firme na voz e palavras simples, com sons distintos para cada pedido (coisas como: "NÃO!", "VEM!", "BUSCA!", "COME!"). O cachorro entende bem a linguagem corporal, ou seja, fique numa postura firme. Se você estiver "desestruturado" com o corpo, o cão entenderá "blablablá".
Diga "não", em tom autoritário só quando pegá-lo com a boca na butija (ou no seu chinelo, tapete, trabalho de escola - experiência própria), se não perde o efeito.
E o cão não relaciona atos do passado aos sermões do presente. Então quando você descobrir algum cocô ou xixi no lugar errado, e já ter passado um certo tempo desde que ele fez isso, brigar com ele não vai resolver em nada. Ele não vai entender o "porquê" do sermão.
Dica Extra: Tenha horários definidos para o seu cão. Hora pro passeio, pra comida, pra brincadeiras, etc, para que o cão saiba o que esperar do seu dia-a-dia. Desse jeito seu melhor amigo ficará mais tranquilo e menos ansioso. Para o cachorro, rotina é algo importante.
Abraços ;)
Fonte: Revista Superinteressante, março de 2008. Editora Abril.
Boas dicas. Existem muitos mitos a respeito da comunicação com os cães devido eles "não conseguirem dizer o que sabem". Nosso yorkshire Pegasus aprendeu mais de 40 palavras mas nós só ensinamos a palavra "não", as outras ele aprendeu sozinho. Poucos gestos (não gosto) e muitas palavras (não comandos!) claras. Se eu dissesse "você" ele nada fazia , nem se eu dissesse "pegar" ou "vou" mas se eu dissesse "vou pegar você" ele abaixava as orelhinhas e se deitava de barriga para cima esperando cafuné. Quando, como qualquer criança com sono, não queria dormir "sozinho" e ficava nos atormentando com seus "miados subliminares" que nos travava o cérebro, só com muito custo aprendemos que só um carinhoso "vai dormir, vai" é que resolvia (mas só se falássemos bem baixinho). Acho que a regra é: Não prejulgue a capacidade e inteligência, principalmente de quem "não fala", e converse despudoradamente com ele ;) Muito legal Leonardo! Tema apaixonante.
ResponderExcluirFico feliz que tenha gostado da postagem a ponto de compartilhar a sua experiência aqui no blog, Roberto. Fiquei imaginando você e seu Yorkshire se comunicando enquanto lia seu comentário, kk
ResponderExcluirAbraços ((: